6 de jan. de 2014

Das lágrimas no ano novo

Já fazem 3 anos que eu choro ao ver os fogos de artifício na virada do ano. Talvez a idade esteja me tornando cada vez mais emotiva, ou seja efeito das doses alcoólicas consumidas, cada vez um tiquinho maiores. Seja como for, o céu pintado pelas cores e explosões tem estranho efeito sobre mim.



Gostaria de poder sair do meu corpo e observar eu mesma naqueles dez, quinze minutos iniciais de um ano novo. O rosto em um misto de alegria, surpresa e saudade. Os olhos refletindo aquilo que acontece naquele mar azul marinho e pontilhado de estrelas. As lágrimas levando embora a maquiagem feita com esmero para celebrar mais um réveillon.

Passa um filme na cabeça. É como se estivessem subindo os créditos de um roteiro que gostei muito, ao mesmo tempo em que são apresentadas cenas novas em folha, repletas de possibilidades. Frio na barriga. A atriz principal seca as lágrimas, toma um gole de espumante, coloca um sorriso no rosto e diz:

- Vamos lá pular as ondas?


E assim segue, com o enredo que deve ter.