3 de dez. de 2012

nicole d. - vítima do trânsito

Com esse entra e sai entra e sai na porta da frente e na porta de trás de sala com ar condicionado direto para o ar quente e mormacento dessa primavera estranha da minha terra, eis que hoje acordei com aqueles sintomas de “puts-vem-gripe-aí”. Nariz trancado, garganta doendo, cabeça explodindo. Uma ótima maneira de encarar uma semana nova, né? Cri cri cri... 

Então depois do almoço resolvi que precisava de alguma coisa que controlasse a minha vontade de deitar a cabeça no teclado e dormir o sono dos adoentados. Resolvi ir até a Panvel que fica perto da agência. Comprei uma cartela de Multigrip e aproveitei para pegar aqueles envelopinhos de chá com Paracetamol, sabor remédio ruim. Ou mel e limão. Paguei e tal, e voltei para o calor da rua. Fiquei parada na beirada da calçada, esperando a sinaleira (aqui no sul falamos sinaleira. Nos outros estados se diz como? Sinal? Semáforo? Hm, whatever) ficar vermelha, para poder atravessar com segurança. Então, do nada, senti uma pancada vinda de trás, abaixo do meu joelho. 

Num primeiro momento pensei que fosse algum amigo fazendo alguma piadinha de mal gosto. Tipo chegando e chutando minhas panturrilhas com muita força. Não sei bem que tipo de amigo faria uma coisa dessas, mas a gente pensa as coisas mais absurdas quando é surpreendido assim. Então, completamente desnorteada, olhei para trás e vi que não era uma pessoa, era um carro preto. Na hora fiquei chocada: um carro bateu em mim. Tá doendo. Será que tá sangrando? A porra de um CARRO BATEU EM MIM!

Nisso o sinal abriu e eu simplesmente atravessei a rua. Não parei pra olhar se a pessoa que estava dirigindo tinha me visto, muito menos se ia me falar alguma coisa do tipo “sua tonta, saí daí” ou “mil perdões, jovem donzela. Deixe-me pagar mil reais para acabar com essa sua dor”. A segunda opção me parece extremamente interessante, embora pouco provável.

Ao chegar na agência, fui observar os danos. Apenas uma marca vermelha e bem dolorida na perna. Nem uma gotinha de sangue. Então me acalmei. E, obviamente, fui contar para todo mundo o drama do meu quase atropelamento. Eis que um colega diz: - quase atropelamento não. O carro bateu em ti, então tu FOI atropelada. 

Achei interessando o jeito que isso soou. Fui atropelada mas tô aqui contando a história. E graças a Deus eu não caí nem nada mais trash do tipo. 2012, depois dessa você já pode terminar, ok? :D

3 comentários:

  1. puts que foda, ainda bem que não lhe aconteceu nada grave, e que falta de educação da pessoa que te atropelou é 2012 tem que acabar logo,rs

    bjs

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  2. Um atropelamento sem acidente, sem pessoas ao redor pra ver o teu sofrer no asfalto quente, sem ficar esperando mil anos pela Samu, bem diferente, ainda bem que foi assim ao invés de ser quem nem eu disse. Tu teve sorte na verdade. Beijo

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  3. Ainda bem que estas bem,e que não ocorreu algo pior.Acho que a pessoa deveria pelo menos ter perdido perdão,por ter feito isso.

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