18 de set. de 2011

é bem assim que eu acho que a moda precisa ser

Acho que eu nunca falei aqui especificamente sobre moda. Posso ter falado (mal) de alguma coisa e outra, tipo crocs, regatas e sandálias com meia, mas nunca falei aqui sobre como eu sou loucamente apaixonada por esse universo fashion. Ok, eu me visto by Marisa, Renner, etc etc, mas isso não quer dizer que eu não goste de saber das tendências - até porque o meu trabalho envolve saber quais são as trends e produzir conteúdo sobre elas.

Daí que eu resolvi fazer meu primeiro post sobre moda aqui. E, entre tantos assuntos, decidi falar sobre o vídeo da campanha fall-winter 2011 da Lanvin. Se você não viu ainda, dá um play aí.



Eu até tinha meio que escrito um post. Tinha escrito sobre o ar de seriedade que a moda muitas vezes passa. Das modelos magras demais, com emoção de menos, com caras de “não quero ser seu amigo”. E sobre aquela espécie de reverência que todo mundo tem com relação às campanhas das marcas phynas, do tipo “acho lindo mas nunca teria cacife para usar”. E sobre como a Lanvin colocava tudo isso por água abaixo, mostrando que tudo pode ser divertido SIM. Escrevi falando sobre que o vídeo era genial e sobre como ele colocava um toque divertidíssimo e acessível ao universo da alta-costura, que eu acho absurdamente blasé. E sobre como algumas pessoas iriam falar que era modinha fazer essa coisa sarcástica, como se indo contra o próprio produto. E sobre como tudo no mundo da moda deveria ter esse toquezinho divertido, já aproveitando para citar os desfiles da Moschino, onde as magrelas desfilam sorrindo e tudo o mais.

E já aproveitando o assunto, ia fazer uma relação com esse vídeo aqui de baixo, falando sobre como essa coisa de moda x música x diversão tem tudo para conquistar cada vez mais fãs.


Daí, com esse texto praticamente pronto, resolvi falar com uma amiga minha que se formou recentemente em moda (mais uma dessas aminhas amigas que me enchem de orgulho). Mandei o vídeo pra ela e perguntei o que ela achava, já esperando alguma resposta do tipo: “achei legal” ou “não concordo contigo” ou “aff, que tosqueira”. Mas não.

Ela fez a lição de casa direitinho, a Escher. Ela não só assistiu ao vídeo como me mandou um texto LINDO com a opinião dela – que não difere muito da minha e tem muuuuuuito mais propriedade no assunto. Por isso, amiguinhos, quebrando os protocolos daqui do blog, trago as palavras de outra pessoa. Com vocês, minha amiga Camila Escher:

“O vídeo inicia mostrando uma sala de estar, com duas mulheres e dois homens, dançando ao som de “I know you can me” de Pitbull. Fora a música e a dança coreografada, o destaque se dá às mudanças de vestuário pelos modelos – todas da coleção exibida em Paris, em março deste ano – expondo de uma forma inconsciente, o momento de escolha da roupa que será usada para determinado evento, provando e re-provando diferentes look’s.

Com o ritmo e a desenvoltura de seus modelos, enquanto a festa parece acontecer na própria sala, a Lanvin expôs de forma divertida as palavras do rapper, ao afirmar: “I know you want me / You know I want cha”, explorando o desejo de consumo que a marca exerce sobre o público, e ao mesmo tempo, de conquista do parceiro, de forma irônica e bem humorada.

Chamou atenção não apenas para a coleção, mas também para a marca em si. Mais uma vez a Lanvin inova e segue em frente ao melhor estilo “Baby I don`t care, I don`t care, what they say”. E por que deveria?"

Arrasou, né?

Agora eu quero saber a opinião de todo mundo. O que vocês acharam do videozinho? Ah, e fiquem ligados. Logo essa minha amiga Escher vai ter um super blog, onde vai disponibilizar algumas de suas criações – e, é claro, suas belas palavras! BEIJO!

Um comentário:

  1. Amiga, adorei!
    Admito que no principio fiquei um pouco temerosa quanto ao que tu iria escrever, mas me orgulho de ti. Com tantos jornalistas querendo escrever sobre moda, sem ter o conhecimento do assunto, você mostrou como ser uma jornalista e escrever sobre moda de uma forma sincera e informativa.
    Beijo.

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