28 de jun. de 2011

algumas considerações sobre vampire diaries

Que a minha colega de trabalho Juli é viciada em compras e maquiagem vocês já sabem – quer dizer, vocês já sabem se leram esse post AQUI. Mas outro vício dela é assistir seriados. De Fringe a Lost, de True Blood a Gossip Girl. Foi por causa da insistência dela que comecei a assistir Dexter – e acabei amando. E foi por causa dela também que eu dei uma chance ao Vampire Diaries – seriado com o qual, confesso, tinha um pouco de preconceito, por julgá-lo adolescente e tosquinho. Com alguma relutância, comecei a assistir e... ai, gente, é muito legal! É, é isso, eu tenho quase 22 anos e gosto de seriados com vampiros. Não me julguem.

A sinopse lembra muito uma mistura de Crepúsculo (jovem adolescente bobinha apaixonada por um vampiro misterioso) com True Blood (conta com a presença de bruxas e lobisomens, embora seja BEM menos sangrento e sensual). É claro que no meio da história tem aquela coisa adolescente de disputinhas amorosas e tudo mais, mas ainda assim possui um enredo envolvente. Tenho algumas considerações para fazer.

1 – todas as famílias desse seriado são problemáticas. Os pais da protagonista morreram e a responsável por ela é uma tia super jovem. O irmão da protagonista Elena, Jeremy, tem problema com drogas. O ex da Elena tem uma irmã viciada e uma mãe distante. Uma outra moça tem uma avó bruxa e pais que nunca aparecem. Os irmãos Salvatore, embora parentes, parecem ter uma incrível relação de amor e ódio. Onde estão as família felizes, de comercial de margarina? Até as famílias de Gossip Girl são mais normais.

2 – um dos principais motivos que me levam a olhar seriados, além de uma história que me prenda, é a presença de atores bonitos. Ok, isso não é uma regra – afinal, eu assisto coisas onde os protagonistas não são necessariamente bonitos. O Dexter, por exemplo, é boa pinta mas não é nenhum galã. Mas gente, esse Vampire Diaries tá cheio de homem bonito!

Meu favorito é o Damon. Sim, eu sempre gosto mais dos vilões. Principalmente aqueles malvados-irônicos-sacanas que você sabe que no fundinho são uns queridos. E principalmente quando esses vilões são morenos de olhos azuis.

A Juli tem o Stefan como favorito. Gatinho também, vai?

Ok, vou parar de falar de homens bonitos, antes que meus leitores do sexo masculino abandonem esse blog. Vamos falar de mulheres?

3 – A protagonista, Elena, me lembra demais a Bella do Crepúsculo – mas só porque ela é extremamente SEM SAL. Como é que todo mundo pode ser tão apaixonado por ela? Ela não tem nada de especial, gente! Só aquele cabelo odiosamente liso, que não sai nunca do lugar.

Mas, no final das contas, tudo acaba sendo bem envolvente. Tanto é que eu estou aqui escrevendo no blog, passando frio na faculdade, enquanto penso no meu cobertor e em todos os episódios que já baixei e não assisti ainda.

E vocês já assistiram? Não? Querem baixar? Tentem aqui e aqui. E agora me contem: que seriados vocês gostam? Até a próxima, gente!

16 de jun. de 2011

a história do pé lesionado

Eu moro em uma cidadezinha do interior da região metropolitana do Rio Grande do Sul, chamada Estância Velha. Ela é conhecida por sua... por sua.. Hã, na verdade ela não é conhecida. Enfim. Eu moro lá, mas trabalho em Novo Hamburgo, cidade vizinha, maior e mais cosmopolita. E também muito mais cheia de subidas, descidas, elevações. Cheia de lombas, como a gente diz por aqui no sul. Ladeiras, como se diz nos outros lugares.

Enfim. Na segunda-feira eu estava descendo a lomb ladeira, explicando para a colega que tinha começado na agência naquele mesmo dia sobre o caminho:

- Eu moro em Estância Velha, então tenho que pegar um ônibus para ir pra casa. Dá uma caminhadinha de 20 minutos até a rodoviária. Tem que cuidar que aqui nessa calçada tem limo e escorrega. Vamos pela rua e...

E mais nada. Nesse momento eu caí desavergonhadamente no chão. E não foi nem por ter escorregado no limo não. Pisei em falso em um buraco, virei o pé e caí o corpo por cima dele. Na mesma hora, pensei:“fudeu”. A colega ficou nervosa, queria me ajudar a levantar e tal, mas eu não tinha certeza nem se ia conseguir ficar de pé, o que dirá caminhar os 20 minutinhos até a rodoviária.

Então eu disse para ela ir indo, senão ela ia perder a condução dela. Liguei para casa, em busca de ajuda, e meu pai não estava. Imaginem que eu estava sentada na calçada, no escuro, sem ninguém por perto. Então, telefonei para minha tia mais querida, a Queridona. Ela prontamente se dispôs a me buscar.

Resolvi levantar e ensaiei uns passos. Consegui sair do lugar e voltei até a agência, onde fiquei esperando o socorro. Meu chefe disse que eu consegui andar por causa da adrenalina do momento. Porque depois, quando cheguei na minha vó e analisamos o quadro da situação (ou tiramos meu Allstar e demos uma olhada no meu tornozelo) a coisa ficou tensa. Inchado. Feio.

Resolvemos apelar para a saúde pública de Estância Velha. Hospital, plantão médico, aquela coisa toda. Uma moça inclusive mediu minha pressão, embora não fosse o caso. Então o doutor olhou, apertou, e disse que eu não havia fraturado nada. Era um estiramento do tendão. Me receitou anti-inflamatório, analgésico, repouso e pé pra cima.

Mas, como você que me conhecem já sabem, eu não sou do tipo de pessoa relax, que consegue ficar parado numa boa, tranquilão. Então no dia seguinte eu já estava trabalhando. É claro que a dor era lancinante e eu não conseguia caminhar, apenas mancava – e com dificuldade. Na madrugada de terça pra quarta, acordei com dor. MUITA dor. Então trabalhei de casa quarta-feira de manhã, com o pé mais elevado e gelo, como o doutor tinha dito. De tarde, já estava um pouco melhor. Porém, resolvi ainda encarar a faculdade de noite. Tive que ir embora antes do intervalo. Deitei, pé pra cima, aquela coisa.

Então hoje eu já estava melhor. Talvez os remédios estejam fazendo mais efeito, ou eu me acostumei com a situação. O pé continua inchado e feio, e dói. Mas eu já estou andando quase como uma pessoa normal. Até saí para almoçar com os colegas. Só que tenho que sentar com a perna pra cima na agência também. Então eu fico assim, toda bonita.

Hahuahueuaehaueh! E sim, a semana inteira de tênis, porque é a única coisa que entra no meu pé com tornozeleira. Enfim. Taí a história, para todos que queriam saber. Ela cheio muito inesperadamente, e se atravessou na frente do post sobre meu abajur e sobre minha noite muito louca de dia dos namorados. Mas esses ai ficam para uma próxima oportunidade, né?

Um beijo para vocês, gente! Eu vou ficar aqui colocando mais um gelinho nesse inchaço. Até mais!

6 de jun. de 2011

inverno: charmes e pesadelos

Um dos maiores sofrimentos dessa vida, superior a ter que esperar os três minutos para o miojo ficar pronto e inferior a coração partido, é ter que sair da cama quando está frio. Aliás, pensando melhor – sim, essa sou eu mudando o rumo do post à medida que vou escrevendo ele -, o frio é, por si só, um tremendo sofrimento. PRA TUDO!

Ok, o inverno é uma estação chique, trabalhada nos looks bonitos e na sofisticação. Tem comidas reconfortantes e saborosíssimas: sopas cremosas, fondue, massas. Tem roupas bonitas: meia-calça com bota, trench-coat, lenços. Tem dias gelados de sol, que possuem um certo charme. Tem chá com chocolate no meio da tarde. Tem cama quente, livros, filmes. Tem meias de lã.Tem... não, não tem mais nada. A beleza do inverno termina por aí. Porque não é nada bonito passar frio. Eu odeio, odeeeeio ficar com os pés gelados, por exemplo. E mãos geladas. E sair do aconchego das minhas cobertas quando toca o despertador e eu sei que obviamente está frio lá fora. E tomar banho.

Tomar banho no inverno é um pesadelo, porque você tem que ficar pelado em um ambiente frio – e sozinho. Tudo bem que depois você entra na cachoeira de água fervente que sai do chuveiro, mas, lembre-se: uma hora você vai ter que sair... E você pode até ter um aquecedor no banheiro, como é o meu caso, mas mesmo assim, invariavelmente você vai sentir tremores friorentos pelo corpo todo. Não tem como gostar de uma coisas dessas.

Ir pra balada no inverno é outra função. Quando você sai do carro e precisa ficar na fila, é frio, frio, friiiiio. Lá dentro você quer fazer a gata sensual e quer estar linda – e de casacão não rola. Sem falar que dentro da balada é um calorão. Daí você precisa:

1 – ficar segurando o casaco a noite inteiro

2 – juntar seu casaco com os de seus amigos, deixar em uma grande pilha no chão e dançar ao redor

3 – levar para a chapelaria do lugar, o que envolve ter que pegar fila para deixar o agasalho, pagar para deixa-lo lá e pegar fila mais uma vez para retirá-lo.

Todas as alternativas são ruins.

Outra coisa irritantemente ruim dos dias frios é que as pessoas não abrem as janelas do ônibus. Eu detesto ficar em ambientes fechados. E odeio ainda mais quando esses ambientes fechados estão cheios de pessoas tossindo, espirrando e liberando pelo ar um milhão de coisinhas e bactérias e afins.

Chego a conclusão de que eu odeio ônibus, de uma maneira geral.

Mas não vou dizer que sinto falta do verão, porque tenho n motivos (10, para ser mais precisa), para desprezar esses dias quentes. Então, fazer o que, vou vivendo, né? E aproveitando as comidas boas e as roupas bonitas.

E vocês? Qual estação vocês gostam mais? Beijo! =*