31 de jan. de 2011

agora eu tenho 4 tatuagens

- Que som tu quer ouvir enquanto a gente faz a tattoo? – perguntou Jorge, do estúdio de tatuagens do Jorge.

- Ah, sei lá, tanto faz – eu respondi, sonolenta, num sábado-de-manhã-pós-saída-com-os-amigos.

E foi ao som de Elvis Presley que eu fiz as minhas tatuagens número 3 e 4. A escolha do dia não foi exatamente a melhor - quem é que, por diabos, acorda às 9 da manhã, depois de ter ido dormir depois das 5 no dia anterior? Pois é. Mas eu fui lá, com a Dona Suzi, também conhecida como minha mãe, à tiracolo.

A primeira coisa que surge na cabeça das pessoas quando se fala em tatuagens é: “dói”. Mas eu digo pra você, meninos e meninas, que não é aquela coisa que todo mundo pensa não. Não é uma dor do estilo “meus deus, acho que vou morreeeeer”. Na verdade, até é uma sensação meio boa. Ok, nem tanto.

Bom, vou deixar que as fotos mostrem como foi.


Meu braço doeu de ficar tanto tempo nessa posição, meio virado e tal.


Na tatuagem diz: Meus amores minha família. Eu sei que é uma música do Rappa, mas não foi por causa deles que eu fiz, né. Pra mim, família é luz, é raio, estrela e luar. Simples assim.


Nas costas já doeu um pouco mais que o braço, porque ali é puro ossinho, falta uma coisa mais gordinha, como o meu braço. Rá.



A bateria da câmera terminou antes do final da tatuagem, mas aqui ela já estava quase pronta, faltava terminar o B ali. Tatuagem Believe: porque eu acredito muito no que eu quero, acho que isso é o primeiro passo para as coisas acontecerem.

Bem, agora é aquela função toda de plástico e pomada, mas vale super a pena. E aí, ficaram bonitinhas? E vocês, também são tatuados? Beijo!

20 de jan. de 2011

Não encosta em mim, porra!

Eu detesto que pessoas encostem em mim dentro do ônibus. Tipo, que parem tão perto que o braço encoste no meu, sabe? É claro que às vezes o ônibus está tão lotado que o contato corporal é simplesmente inevitável, eu sei disso. Mas o ônibus que eu pego todos os dias de manhã não é tão cheio assim, nem vem. E mesmo assim as pessoas encostam em mim! Sério,eu devo ser um grande personagem de The Sims e o cara que me controla é um grande piadista filha da puta, porque pode ter um ônibus praticamente vazio, alguém SEMPRE vai encostar em mim.

Na verdade, nem eu sei porque eu tenho essa implicância toda. É o mesmo tipo de ódio injustificado que eu tenho por homens de regata – se bem que homens de regata não merecem o meu respeito. Hmmm... É o mesmo tipo de ódio injustificado que eu sinto pelo Justin Bieber - se bem que eu to preparando um post aí que vai surpreender você, caro leitor. Bom, enfim. É um ódio injustificado. Até porque eu vou com muita frequência em baladas, e lá todo mundo se encosta e tudo mais, e eu não me importo! Mas o cenário muda totalmente dentro do ônibus.
Quando eu sento no lado de alguém no ônibus, eu me encolho ao máximo. Eu sempre dou aquela esquivadinha pro lado da janela, sabe? Agora, se eu tô no banco do corredor, a situação já é mais complicadinha: eu preciso me encolher no meu próprio centro, pra ninguém esbarrar em mim quando estiver passando e nem a pessoa do lado me tocar no braço. Quase uma missão impossível, gente!

Outra coisa que me irrita é quando o ônibus está praticamente vazio e alguém vem sentar justo do meu lado. Ou quando alguém pára com uma mochila no meio do corredor e tranca todo o fluxo de populares. Ou quando alguém fala alto demais - mas isso fica prum próximo post.
Pensando agora, acho que já reclamei de ônibus várias vezes, mesmo que de alguma maneira indireta. Mas, sabe? Andar de busão virou uma espécie de exercício de paciência pra mim, né? E um ótimo assunto para posts reclamões. Rá!

Isso não irrita vocês também? Ou vocês super gosta de levar uma encostada no ônibus? Haahahahhahaah Let’s discuss. Até a próxima! ;)

17 de jan. de 2011

maionese, again

Se você é um leitor assíduo desse blog, ou é amigo meu, deve saber: eu ODEIO maionese. Sim, eu já falei sobre isso aqui, provavelmente mais do que uma vez. A maioria das pessoas já sabe.

“Mas então, Nicole, por que causa, motivo, razão ou circunstância você está falando novamente sobre maionese aqui no blog, sendo que você poderia estar falando sobre livros, filmes ou homens sarados sem camiseta?” – você me pergunta, se é menina (acho que os garotos não querem saber de homens sarados sem camisa...). Enfim.

Estou tocando (ui) novamente no assunto “maionese” porque mais uma vez estive numa dessas situações complicadas: quando a pessoa que não gosta de maionese se vê cercada por grandes apreciadoras desse molho à base de óleo e ovo.

É tipo quando pessoas vegetarianas quase são obrigadas a comer carne, ou pessoas que não tomam Coca-cola precisam tomar o tal refrigerante (falando nisso, um parênteses. Eu juro que não entendo essas pessoas que não tomam Coca-cola. Se ainda fosse Fanta Uva, ok, vai lá. Mas Coca é luz, é raio, estrela e luar, gente! E uma beeeem gelada nos dias que você acorda de ressaca, então... Hm, ok, fecha parênteses).

Foi num churrasco, na última quarta-feira. Estava eu, a pessoa estranha que não gosta de maionese, e mais umas 10 pessoas doidas pelo troço. Como é costume entre meus amigos, antes de rolar aquela linguicinha esperta e aquele galetinho delícia, começou a função do pão torrado com maionese verde. Só que dessa vez era uma maionese lendária: a “maionese verde do Marcelão”. Se houvesse alguma competição da melhor maionese, a “maionese verde do Marcelão” com certeza conquistaria o primeiríssimo lugar, tamanha é a obsessão dos meus amigos por ela.

Então, voltando. O Marcelão fez a maionese verde dele, os pães foram besuntados com ela, foram para o fogo, ficaram crocantes e foram servidos em uma forma, que foi passando de mão em mão. Cada um dos meus amigos foi se servindo e curtindo enlouquecidamente cada minuto da maravilhosa experiência de comer pão com maionese. Até que a forma chegou em mim e eu, prontamente, passei ela adiante sem me servir. Pra quê, né.

Marcelão, que estava do outro lado do recinto, parou o que estava fazendo e disse:

- Tu tem intolerância a maionese ou alguma coisa assim?

- Não, eu simplesmente não gosto de maionese – respondi.

- Mas essa não é uma maionese qualquer. É a minha maionese verde. A maionese do Marcelão. É especial. Tu tem que comer – disse ele.

E daí foi aquela lenga-lenga de sempre. “Tu tem que experimentar”, “vai lá, Nicole”, “maionese é tri bom”, blábláblá. E como eu sou muito macho (ok, nem sou), resolvi comer um pedaço de pão crocante, para pararem de me incomodar. Enfiei o pão na boca e ficou aquele silêncio de expectativa.

- E aí? – veio em uníssono.

- Continuo não gostando de maionese, people - eu disse, por fim.

- Aff - fizeram todos.

Daí depois, mais tarde, tentaram me jogar na piscina e tal e tal. Eu amo meus amigos. Mas não adianta: vocês não vão me convencer a gostar de maionese, lamento. E tenho certeza de que situações como essa aí de cima acontecerão de novo, e de novo, e de novo...

Alguém já passou por alguma situação do tipo?

Ahh, vi que vários leitores novos chegaram até aqui e deixaram seus comentários no último post. Sejam bem-vindos, queridos! E não se assustem, eu sou chata e reclamona mesmo. Rá!

Beijo da gorda!

10 de jan. de 2011

tapioca

Eu tenho uma lista onde anoto todas as coisas que eu nunca fiz. Ano passado estavam entre os itens “comer churros” e “ir a um casamento” – sim, eu nunca tinha feito isso, mas fiz. Antes tarde do que nunca, né. E um dos itens na lista de coisas para fazer em 2011 era “comer tapioca”. E é isso que eu fui fazer na última sexta-feira.

Descrição de tapioca em uma palavra: decepção. Isso mesmo. Vocês, grandes apreciadores dessa iguaria tipicamente brasileira me perdoem, mas eu não gostei!

Cheguei toda empolgada lá no lugar, chamado Traçaí. Pensando agora, o lugar tem um nome bem ambíguo, não? Enfim. Cheguei lá toda feliz e saltitante - as pessoas que convivem comigo estão de prova da felicidade que eu estava por essa aventura gastronômica – e o carinha me entregou um cardápio. Tinham umas 187317381731 opções de sabores de tapioca, tanto doces como salgadas.

Talvez a minha escolha não tenha sido a mais sábia. Escolhi uma tapioca de frango. Talvez eu devesse ter escolhido uma doce. Vocês que comem tapioca, me ajudem: qual é o sabor ideal? E, para coroar essa iniciação em uma comida diferente, pediram um suco de tamarindo. Esperamos. De repente vieram lá as pessoas trazendo as coisas. Um gole no suco e uma garfada de tapioca e eu já tinha a minha opinião: um combo de frustração.

a tapioca

o suco "delicinha"

Tipo. Eu sabia que a massa não era trabalhada na crocância, pois tratei de me informar a respeito antes da experiência, mas mesmo assim esperava alguma coisa diferente daquilo que comi. Era tão... mole e grudento! E o suco tinha tanto gosto de terra... sério, não é algo que eu tenha vontade de experimentar pelos próximos tempos.

E agora me bateu um medinho. Isso porque outro item da minha lista de resoluções para 2011 é comer sushi. EU NÃO VOU AGUENTAR OUTRA DECEPÇÃO NA MINHA VIDA!

Vocês já devem ter comido sushi, né? E aí, o que eu devo esperar? E tapioca, vocês gostam mesmo ou fingem que gostam? Sério, cara, como é que alguém pode super gostar de tapioca? Cá entre nós, eu só gosto do nome - tem um som legal. Rá!

Até a próxima! :**

5 de jan. de 2011

primeiras aleatoriedades de 2011

Estou de voooolta, leitores e leitoras! Sentiram minha falta? Espero que sim, hahahahaha! Esse é o primeiro post de 2011. Vamos às primeiras aleatoriedades desorganizadas e numeradas do ano?

1) E, não sei se vocês sabem, mas esse ano, agora no dia 8 de janeiro, o Blogando com Nicole completa 3 anos. Que liiindo, não é? Seria ainda mais bonito se eu dissesse que estou super preparando uma programação especial para comemorar, com direito a mega sorteios e tal. Mas daí eu estaria mentindo, porque não preparei nada ainda. Mas janeiro ainda tem muitos dias, tenho certeza de que algo bacana vai me ocorrer. Fiquem ligados! ;)

2) Estive de férias semana passada, em Tramandaí que, para quem não sabe, é uma praia muito chique e badalada aqui do Rio Grande do Sul. NOOOOOOOT! Tramandaí é, na verdade, um reduto de gente chinelona como eu, que sai na rua carregando enormes caixas de isopor com gelo, sal, álcool e latas de cerveja dentro. E não é só isso: eu fui acampar. Quem me conhece sabe que eu sou uma pessoa chata e reclamona, mas até que a experiência de acampar foi tranquila! Quer dizer, é claro que no dia 31 tinha UM POVÃO naquele camping, e uma barraca com um colchão furado não é nenhum hotel 5 estrelas, né, mas tudo bem, eu adoro uma boa indiada. Veja minhas férias em números:

Veja minhas férias em números:

- Fardos de cerveja adquiridos com o pessoal: 27

- Quantidade de vezes que tive que reencher meu colchão inflável, que estava furado: 2898236289

- Quantidade de vezes que reclamei por ter que encher o colchão: muitas

- Horas dormidas: poucas

- Quantidade de vezes que fui chamada de SUA LINDA pelos meus amigos que estavam testando cantadas: 1873273228302730

- Banho de mar: 1

- Horas tostando no sol: inúmeras (com direito a um braço queimado e uma marquinha de regata)

- Quilômetros caminhados: 23923

- Vezes que caí sentada nas dunas, meio “alta”, na noite de ano novo: 15

Cara, que ódio dessa marca de regata – justo eu que detesto essa peça de roupa, fiquei com uma gravada em mim! É claro que fiquei disposta a perder ela com todas as forças, o que se tornou uma verdadeira saga. Diariamente, os meninos olhavam as minhas costas e faziam um acompanhamento das marcas: “que bonita essa regata, hein?” “óo, falta pouco pra sumir a regata!” e, finalmente “aeee Nicole, conseguiu perder a regata!”. Olha a foto:

3) Ai, gente! Vocês viram que já divulgaram os participantes do BBB? Sim, eu sou uma pessoa espirituosa, que tem um emprego decente, neurônios e uma quase graduação, mas mesmo assim adooooro ver um barraco de Big Brother. Falem mal, falem o que quiserem - desde quando eu ligo pro que os outros acham? Aiehiaoheiauheaiuheiau! Enfim. Cadê os homens bonitos desse BBB, gente? Já fiquei meio decepcionada. Vamos esperar pelos acontecimentos.

4) Não me vem mais nada agora. E aí, coméque foi a virada de ano de vocês? Ah! Se eu sorteasse um livro ou algo assim aqui no blog, vocês curtiriam? Um beijo!