15 de mar. de 2009

tirando a carteira, parte 1

Essa é uma história real - longa e real. Aconteceu em meados de agosto do ano passado. E, pelo fato de ser longa, será dividida em várias partes, Começando, logicamente, pela primeira. ;D

tirando a carteira, parte 1
E então eu resolvi fazer carteira de motorista. Juntei por muito tempo dinheiro no meu cofre em forma de porquinho (que mentira, foi na conta bancária mesmo) e já estava preparada psicologicamente. Daí, fui me informar. E não é que, óh céus, eu teria que fazer uma carteira de identidade nova antes mesmo de começar a fazer a de motorista? É, é verdade. O processo de fazer a identidade em si foi rápido, tirando o cara chato que faz as identidades, que merece um parênteses só para ele (Cara Chato me fez lambuzar os dedos para carimbá-los, já que aqui em Estância tudo é muito moderno. Carimbei e disse, fazendo piada "Hahaha, meus dedos nunca mais vão ficar limpos". Cara chato, com olhar de desprezo, disse: "Claro que vão, né". Mal amado, humph!). Depois de umas duas, três semanas, ficou pronta a bendita.
Fui direto ao CFC fazer toda a burocracia. Ao contrário de muitos que reclamam, fui super bem atendida por todos lá e logo comecei tudo o que tinha que fazer.
Primeiro? Exame médico. Tentei dar uma de esperta e fazer sem óculos, mas não enxerguei os malditos números! Sério, não enxerguei.
médico: - que número tu vês aqui?
nicole, confiante: - 5!
médico, desconfiado: - hm, não, não é cinco...
nicole, já em dúvida: - então é 6?
médico: - hm, não...
nicole: - tá, deixa eu pôr meus óculos. Puuuts, é nove!
E realmente era um número 9, o que me deixou sem graça e com a certeza de que sou uma cegueta sem cura. E isso quer dizer que eu preciso dirigir de óculos, e se me pegarem sem óculos eu levo multa. Show! Depois disso, o tão falado psicotécnico. Nesse aí eu tremi nas bases. É claro que meus amigos me encheram de conselhos e um até disse "Ah, não te preocupa, até mesmo pessoas mais malucas que tu passam nisso" mas mesmo assim, fui na incerteza.
O que posso dizer do psicotécnico? Hm, é estranho. Ganhei 3 folhas, tive que desenhar uma casa, uma árvore e uma pessoa e, a partir disso, a psicóloga me deu todo um apanhado sobre a pessoa que eu era - disse até que eu precisava de umas férias. Mas estava apta a dirigir, e era isso que importava.
Então, no outro dia, começaram minhas aulas teóricas, que podem ser definidas de maneira rápida: um porre! Fiz algumas amizades por lá (já que sou uma pessoa tão sociável) mas tive alguns colegas toscos que precisavam compartilhar experiências no trânsito (não deles, de conhecido do vizinho, cunhado do irmão, etc), sem falar que eu dormi durante as aulas de meio ambiente.
Depois de 5 longas noites estudando sobre motores, infrações e placas, chegou o dia da tal prova teórica. Comparando com um vestibular, a prova é facílima (mas é claro que sempre vemos coisas engraçadas, como uma menina que dizia, muito pálida "chocolates. preciso de chocolates" ou um cara que não achava um jeito confortável de sentar na cadeira e ficava levantando o tempo todo). Dois dias depois, o resultado: aprovada, com 27 acertos.
A próxima etapa? Aulas práticas de carro e moto. Quando? No próximo episódio da saga "Tirando a carteira". Eu disse que era uma história longa, não disse?

Um comentário:

  1. DOIS DIAS DEPOIS?
    CARACA, AQUI NO RIO SAI EM 10 MINUTOS!

    Hahahaha! Tirar carteira é uma saga mesmo!

    :)

    beijoo

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