31 de mai. de 2008

o retorno dos asteriscos aleatórios

- Alguém me explica por que pessoas como 'Verdade Bíblica" e "Duni Boy estão olhando o meu orkut?
- Que frio é esse que tá por aqui? Sério, hoje de manhã estava fazendo um grau aqui em casa! Um grau, minha cama estava quentinha e eu precisava ir para o inglês. E fui, pois sou muito dedicada, hehe.
- O termômetro da Feevale não pode estar certo. Quinta-feira ele marcava 2°C e ficamos enlouquecidas, pois foi justamento o dia que a professora de radiojornalismo nos mandou atravessar o Campus e gravar um boletim com alunos de pedagogia empresarial e, ah, o termômetro. Pois ele marcava dois graus. Hoje, dia que eu vi 1 grau no termômetro aqui em casa, o da Feevale marcava 23°C - sendo que na Feevale é sempre mais frio. Ou eu não sinto mais quando é frio ou calor ou estão conspirando contra mim.
- Estou re-lendo Harry Potter pela 834892 vez. Mas dessa vez lerei na ordem, do 1 ao 7, e não da maneira aleatória que vinha fazendo.
- Fui numa balada meia-boca aqui em Estância esses dias. E, é claro, algo extraordinário tinha que acontecer. E, é claro, aconteceu. Saiu hoje no jornal uma foto da minha galera com a legenda "Turma animadíssima na Sociedade Canto União, no último dia 23". Turma animadíssima, ok? Meu Deus, não basta eu ir na Cantum. Tem que sair no jornal que eu fui na Cantum.
- Vocês já escutaram um cara falando "pega o cavaquinho" na música Hey Jude, dos Beatles? É bem lá no finalzinho, pelos 5 minutos e tantos. Muito sinistro, caras.

- Fui! (:

28 de mai. de 2008

volta pra mim?

Passamos bons tempos juntos, você e eu. Ainda guardo na lembrança os doces momentos. Meu moreno, você era irresistível. Com aquela roupa vermelha, me trouxe ótimos momentos de deleite. Te quero de novo. Sentir teu cheiro, teu gosto. Quero te devorar. E, olha só, vou começar devorando sua orelha. Biscoito Foffy, volta pra mim?

aiheioaheiohaoeia Foffy nunca deveria ter parado de ser produzido, ok? :D

15 de mai. de 2008

o casamento nas prateleiras

Eu trabalho em uma livraria e me surpreendi com a quantidade e variedade de livros relacionados ao assunto casamento. Eles abrangem a todos: aqueles que querem ter o casamento dos sonhos, aqueles que querem melhorar o seu, aqueles que querem saber mais sobre esse fenômeno, e a lista segue.
Alguns livros mostram que o casamento é algo perigoso e difícil. Se você acha que seu casamento é/vai ser perfeito, fique longe de "Casamento - missão quase impossível" e "Profissão: esposa - a doce ilusão do casamento".
Já se você quer fazer com que seu relacionamento dure, os livros ideais são: "Casamento para toda vida" e "Lições simples para fazer o amor durar" (esse último é muito fofo!). Se você quer destruir seu casamento, existem livros para isso. Se você quer arranjar um marido, existem livros que dão dicas para conseguir. Livro é o que não falta pelas prateleiras da vida.
Eu sonho em me casar na Jamaica. Ou em Las Vegas. Ou em uma praia, ao pôr do sol. Seja lá qual for seu sonho, ou se você já é casada, vai casar, já casou e divorciou, ão quer casar - quando se encontra o amor de verdade, bom mesmo é ficar junto. Isso pode envolver alianças e papéis assinados ou não. E livros de auto-ajuda. Ou não.

10 de mai. de 2008

sobre cereais matinais

Eu adoro comer cereais no café da manhã. Puros. Sem leite, bananas, mel, etc. Gosto de ouvir o croc croc do cereal sendo triturado por meus dentes no silêncio da manhã, enquanto leio meu jornal.
Porém, quando leio as embalagens dos meus queridinhos ou assisto as propagandas deles na televisão, sinto que estou fora do contexto das pessoas que ‘eles’ (‘eles’ são os chefes da Máfia do Cereal Matinal ;D) consideram comedoras de Sucrilhos e afins. Me sinto excluída.
Me sinto excluída pelos fabricantes de cereais, pelas pessoas que escrevem as coisas que saem escritas nas embalagens de cereais, pelos atores que são pagos para fazerem propagandas de cereais e por todos os outros envolvidos no processo de fabricação dos cereais, desde colhê-los a me dar o troco por eles no súper.
Vamos analisar alguns cereais gostosos:
- Nescau Cereal e Crunch: O slogan de ambos é algo como ”Cereal Radical”, “Cereal que detona” e tals. Seus comerciais sempre tem adolescentes meio estilosos que, ao comer uma tigela de cereal, ficam hiperativos e passam a jogar algum esporte muito violento e ‘radical’, com ‘power energia’ e tudo mais. Jogam capoeira chutando bolas de futebol, chutam bolas de futebol embaixo da mesa, chutam bolas de futebol e destroem paredes, enfim.
- Sucrilhos e Snow Flakes: Bonecos na parte da frente da caixa. Tigres e ursos que usam roupas. E, no verso da caixa, a mensagem “Se você comer cereais no café, terá uma manhã cheia de energia na escola”. Ou seja, cereal para crianças! Ok, pela embalagem com ursos e tigres eu já percebi. Mas tem brindes! Lápis de cor, carrinhos de fricção, carimbos... Oh, cara, como eu gosto de brindes.
- Moça Flakes: O cereal da mamãe. “Dê para seus filhos cereais integrais no café-da-manhã para que eles tenham um dia cheio de energia na escola”. Sempre elas: crianças e escolas. Crianças não precisam ter energia na escola. Basta prestar atenção na aula, oras.
- Nesfit: Aleluuia! Uma propagando interessante! Garotas com cabelos bonitos e roupas legais, se divertindo, fazendo compras, indo ao salão de beleza. A propaganda me seduziu. “Quero ser como elas e vou comprar este cereal” – foi o que pensei. Comprei o cereal. Os grãos eram marrons-quase-pretos. Ruins. Peguei nojinho. Meu pai que comeu o cereal das meninas estilosas e com vida saudável.

E vejam bem, nem citarei coisas medonhas como Sucrilhos de banana-split. Vocês podem perceber que ainda não foi criado um cereal que me tivesse por público alvo. E é por isso que eu digo, no alto do meu um metro de perna (eu medi, lero-lero, eu tenho um metro de perna). Eu digo com convicção. Eu brado. Eu digo em alto e bom som. Que. Continuarei comendo cereais mesmo que eles não me considerem alguém digno de se fazer comerciais. Cereais são bons, oras. (Uhul, é assim que se fala, garota!).

1 de mai. de 2008

eu sou a cara da minha mãe

Ela mal sabe mandar torpedos pelo celular, usa sempre
o mesmo brinco e pinta o cabelo de loiro. Eu sou morena, adoro tatuagens e piercings e vivo na internet. Mesmo assim, o que mais escuto é: "Nossa, tu é a cara da tua mãe!". Cara, é verdade: sou a cara da minha mãe. Falo muito, como minha mãe. Converso com a vizinhança toda, como minha mãe. Até nos vestimos de um jeito parecido (uma assaltando o guarda-roupa da outra). Me dou muito bem com ela. É com ela que fofoco, peço dicas (mesmo que não as siga sempre, opinião de mãe é sagrada), peço ajuda, abraços, aprendo, ensino. É claro que existem aquelas briguinhas, de vez em quando. "Tu vai sair esse final de semana de novo?", "Abaixa o volume desse rádio!" e diversas variações das mesmas são normais. Mãe é mãe (sim, muito manjado) e eu sei que com ela eu posso contar. E quando ela diz para levar um casaco, eu sempre levo. Nessas coisas, mãe sempre acerta.