20 de abr. de 2008

magricela - fora da passarela.

Dizem que modelos tem que ser magras para apenas carregarem a roupa que estão apresentando. Em outras palavras: cabide. A idéia pode ser essa mas eu não acho legal. Elas são modelos e, como o próprio nome já diz, são algo para ser seguido. Se o que é para ser seguido é ter pernas finas e nada de bunda (e vestir umas roupitchas muito estranhas...) me tirem dessa, ok? Fala sério, que coisa mais feia aquele bando de mulher igual, que parecem que nunca comeram uma pizza quatro queijos na vida, desfilando aquelas pernas secas e olhando fixamente para algum ponto imaginário em frente. Feio. Mulheres comuns não são assim. Como vou imaginar se fico bem vestindo calça balonê se só vejo sendo usada na passarela por uma seca qualquer? Não estou dizendo que as modeletes tem que ser como uma espécie de, hã, mulher melancia, mas concordo totalmente quando fazem projetos e tals para banir as magricelas das passarelas. Viva a pizza quatro queijos e as mulheres com curvas! (Para o site da Capricho).

PS: Aguardem o meu post-desabafo sobre as indústrias de cereais matinais. Esse ficará para a história.

12 de abr. de 2008

De busão pra faculdade

Oi, oi, oi! Eu estava relapseando novamente, que vergooonha! Isso, porém, é fato inédito nesse blog aqui - e não se repetirá (ahã). Bom, vamos ao que interessa - o post do título (é, isso que leram agora nem faz parte do post, ok?).

Eu sou daqueles que vão para a faculdade de ônibus (e voltam de ônibus também, hã). Ônibus de linha meeeesmo, véi, nada de 'ônibus fretado' (sei lá, acho que ninguém freta um ônibus pra ir pra facul, mas vai saber...), topic, carro próprio, papaizinho bacana, bicicleta ou afins. É no busão. Pagar R$1,80 pro cobrador (que é um ex-colega meu! Não que isso acrescente algo ao post, mas, enfim, prosseguirei) e passar pela roleta, para, enfim, sentar. E, cara, não vejo problema nenhum em ser adepta desse meio. Inclusive me sinto ecologicamente correta utilizando o transporte público (pra ir pra faculdade. Acho meio uó ir pra balada de ônibus. Onibus e scarpin não combinam). O busão me deixa dentro da faculdade, no horário certinho, tudo nos conformes. Na hora da volta também, sempre no esquema. O motorista da noite, Tio Tomate, inclusive dá o número do celular dele caso alguém vá se atrasar - e ele espera a pessoa! (Ele é colorado mas é gente boa!! ;~). O´único problema nisso é quando os professores resolvem terminar a aula às 20:30 e meu ônibus só sai às 22:18 (e é 18 mesmo, eu já cuidei várias vezes). Daí o que acontece é que eu tenho que ficar mendigando pela Feevale, me perdendo nos corredores da biblioteca, sentada em um banco qualquer lendo, conversando, enfim.Hoje, minha aula consistia em ir para a informática e escrever uma resenha enorme sobre o filme "Obrigado por Fumar" - que eu recomendo. Porém, a Nicole espertalhona aqui já tinha escrito durante a semana a tal resenha e salvo em seu pen drive, apenas para finalizá-la na aula - pronta para fazer qualquer outra atividade que o professor fosse dar. O que aconteceu, no entanto, é que o professor não deu outra atividade - era fazer a resenha e tchau pra ti! Sem outra saída, o que fiz: li sobre nerds, pesquisei livros que quero ler no site da Saraiva, em suma, nada bacanão - Porque aqui na Feevale, pasmem, Orkut, msn, blogs, fotologs, páginas de jogos, páginas de torpedos e um milhão de outras coisas legais que você possa imaginar são bloqueados. (O Twitter não é, talvez eles nem conheçam isso. Mas não tem muita graça postar no Twitter o tempo todo - até pq o limite de caracteres é pequeno e blilili). E agora estou na sala de informática com 3 colegas que ainda estão digitando suas resenhas (ops, 2, uma menina foi embora agora) e são apenas 21:35 (3 colegas, a que saiu agora voltou) (agora 2 saíram) e estou escrevendo esse texto no meu próprio email, para mandar pra mim mesma (os blogs são bloqueados, lembra?). E o post está acabando e só resta mais um menino na sala, persistente na luta para finalizar a resenha. Até o professor se foi. Nesse momento, pegarei minha bolsa vermelha e irei pro busão (deve ter algum livro na minha bolsa para eu me distrair). Mas, quando sair, darei boa noite ao colega que agora vai ficar sozinho na sala, com o ar condicionado que gela demais e os computadores silenciosos. Tomate, aqui vou eu!