15 de jan. de 2008

Sobre o Big Brother Brasil

Eu não mandaria vídeo nenhum para participar de qualquer edição do Big Brother. E, mesmo se eu resolvesse mandar, não seria selecionada: nunca fui modelo, nem posei nua, nem tenho silicone. E meu QI é maior do que de uma ameba. Em suma, eu não teria chance.

Acho uma maluquice e uma perda de tempo enorme querer participar de um programa onde ninguém pode trocar de roupa, arrotar, depilar as axilas ou espremer espinhas sem lembrar que todos, do pedreiro de obras a professora de matemática, estão assistindo, vidrados, cada momento.

Sem falar que os colegas de casa são todos bronzeados, siliconados, com sorriso colgate, quase manequins de loja com o cabelo mais brilhante. E, por incrível que pareça [cinismo mode on], a maioria dos 'manequins' quer seguir carreira de modelo-cantor-atriz-bailarina-whatever.

Levando tudo isso em conta, resta um pouquinho de lado bom nessa história. As únicas vantagens do BBB são as festas bacanérrimas que eles ganham (com direito a roupa e comidinhas à caráter) e poder abraçar, beijar, descabelar e pular no colo de Pedro Bial (ou Pedro Miaaaau) mesmo sendo o primeiro mané a ser eliminado.

Vamos dar uma espiadinha?

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